O choro produto da emoção
Vem do profundo do coração
E da longa estrada da vida
Aquela que é tão sofrida, tão bela, tão querida
A felicidade abalada
Faz produzir na alma angustiada
Aflição e decepção
O choro essa sensação
Ó choro das noites caladas!
De ti só restaram roladas
O sentimento da perda
E da dor da conseqüência
Quando vem aurora
E o sol se mostra no céu afora
Nasce a esperança de prosseguir
Ainda que sem sentir
Então no dia perfeito
Não há espaço para o medo
Não se existe mais o ar de chorar
Só o colorido a brilhar
O vazio vai embora
O choro não mais apavora
Quem ousará dizer contrário?
Se o mundo ainda não foi mudado...
Campinas, 04/11/2009
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