quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O CHORO.

O choro produto da emoção

Vem do profundo do coração

E da longa estrada da vida

Aquela que é tão sofrida, tão bela, tão querida

A felicidade abalada

Faz produzir na alma angustiada

Aflição e decepção

O choro essa sensação

Ó choro das noites caladas!

De ti só restaram roladas

O sentimento da perda

E da dor da conseqüência

Quando vem aurora

E o sol se mostra no céu afora

Nasce a esperança de prosseguir

Ainda que sem sentir

Então no dia perfeito

Não há espaço para o medo

Não se existe mais o ar de chorar

Só o colorido a brilhar

O vazio vai embora

O choro não mais apavora

Quem ousará dizer contrário?

Se o mundo ainda não foi mudado...

Campinas, 04/11/2009

Leandro Rodrigues Martins

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