quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Plano de Aula

Publico alvo: 2° colegial
Aulas: 3 horas aula

Temas: Preconceito Racial

Material utilizado: Texto da história do Racismo no EUA.
Texto “preconceito racial põe Brasil e Estados Unidos em pé de igualdade. (Justino; Bianca; 2003)

Objetivo: Despertar o interesse dos alunos sobre os aspectos culturais e históricos, auxiliar na compreensão da Comunhão da Diversidade entre os países EUA x Brasil.

Desenvolvimentos das aulas:

1º aula: * Apresentação do tema proposto pela professora
* Leitura dos textos “História do Racismo” e ‘Racismo nos Estados Unidos da América”

2° aula: * Compreensão dos textos.
* Debate sobre os assuntos expostos com os alunos

3º aula: * Leitura e explicação do texto ‘Preconceito racial põe Brasil e Estados Unidos em pé de igualdade. (Justino; Bianca; 2003)’
* Atividades do texto proposto

Conclusão: Fixação do fato histórico nos EUA e comparação dos países.
Mostrar para o aluno a sua alto critica sobre o assunto exposto pelo professor


Preconceito racial põe Brasil e Estados Unidos em pé de igualdade
O abismo em termos de desenvolvimento econômico que separa os Estados Unidos do Brasil é mínimo quando o assunto é inclusão social da população negra. Em ambos os países, o racismo ainda é um fator de risco seja no acesso à educação de qualidade, ao trabalho e remuneração e mesmo no atendimento no sistema de saúde.O último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), "A Hora da Igualdade no Trabalho", divulgado no dia 12 de maio, mostra que apesar de avanços em alguns indicadores sociais, no Brasil, a situação de desemprego persiste na população negra: a renda mensal de um trabalhador negro é 50% inferior a do branco.
Nos EUA, para cada dólar pago a um branco, um negro recebe o equivalente a 40% desse valor. De acordo com os Indicadores Sócio-econômicos do Censo norte-americano sobre a década de 90, 10% da população branca vivia na pobreza, contra 29,5% da negra.
Os dados são do sociólogo e professor David Willians, do Institute for Social Research da Universidade de Michigan (EUA), anunciados durante palestra realizada na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, nesta quarta-feira (14/05/03).
O foco de trabalho de Willians é nas causas sociais que implicam diretamente na saúde da população negra nos EUA. Segundo ele, o racismo não está apenas nos setores educacionais e no mercado de trabalho. "O número de mortes em consequência de doenças consideradas mais incidentes na população, como problemas cardíacos, câncer e diabetes é maior entre os negros. Em muitos casos, isso se deve a diferença racial que existe desde o momento do diagnóstico até a qualidade do tratamento oferecido", explica.
Presume-se que a qualidade de vida de uma população esteja diretamente ligada a condições sócio-econômicas. No entanto, mesmo pagando pelo mesmo serviço, segundo Willians, a receptividade e o tratamento dado a negros e brancos é diferente.
Com um acesso dificultado à saúde e a uma renda melhor, o ingresso no ensino superior diferenciado não haveria de ser diferente. "Para entrar numa universidade americana, o aluno precisa ter uma boa pontuação no SAT (teste parecido com o vestibular brasileiro, mas serve para todo o território nacional). Quanto melhor a pontuação, melhor a faculdade. Mas como um aluno negro, que já tem seu acesso limitado dentro da sociedade, pode entrar na melhor universidade se isso significa mensalidades mais altas também?", questiona Willians.
No Brasil, a situação também não é muito diferente. Estudo realizado pela Comissão de Políticas Públicas para a População Negra (CPPN), durante o período de matrícula do segundo semestre de 2001, revelou que apenas 1,3% dos alunos de graduação da Universidade de São Paulo (USP) são negros.
(Bianca Justiniano - 14/05/03)



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