sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Dica de site
Guerreiros:
Já que aqui podemos postar o que no vem à mente, sem se preocupar com censurar, (certo Silvia!) gostaria de deixar postado minha profunda admiração por alguns integrantes da sala, verdadeiros guerreiros que graças a Deus e aos seus esforços conseguiram chegar ao fim deste curso.
Sei que não foi fácil (acredito eu) para ninguém mais alguns são especiais por si só.
Aqui estão eles.
Meu caro amigo Joãozinho, Pai de família, sempre preocupado com a faculdade, presente em todas as aulas, personagem que faz falta quando não vem, extrovertido e com brincadeiras hilárias em sala de aula (me faz rir muito nas aulas de tédio.) grande companheiro.
Juntos com eles estão muitos outros que tiveram dificuldades pra chegar até o final do curso, pessoas como Eu, Mario, Noilson, Elaine, Rogério, Edmilson, Jane, Deplan, Thiago Maerki, Flavio (gente boa), Neide, Veridiana, entre outro. Até que enfim chegou o ultimo mês. Reta final, agora é só correr pro abraço.
Valeu a pena? Tudo vale a pena...(Tá bom, já sei: é plágio, pode deixar que vou por na bibliografia. –pelo menos isso eu aprendi com o TCC –brincadeira.)
Academia Nogueirense de Letras
Eterno vermelho
Pode-se ver as desgraças
De um mundo
Banhando em sangue
Ilusões deixadas para trás
Sonhos esquecidos pela fome
E a fome de justiça
Esquecida pelos homens
Quando terá fim esse vale de lágrimas?
Pergunta o menino
Tendo encharcado os seus olhos
Indaga isso quando pede dinheiro
Na prisão dos semáforos
Que não lhes dá sinal verde
É um eterno vermelho
De um mundo banhado em sangue
Matéria na TV
http://www.tvjaguari.com.br/index.php?option=com_seyret&Itemid=53&task=videodirectlink&id=392
O Controlador de Sonhos
Francisco havia acordado naquela manhã de inverno sentindo-se diferente, não sabia ao certo o que tinha mudado em seu ser, mas tinha consciência de que existia algo diferente. Ainda na cama, se espreguiçou pondo em pé seu corpo de um pouco mais de um metro e sessenta. Sempre fora chamado de baixinho, pelos colegas de trabalho, amigos de escola, familiares... Não se incomodava com isso, até gostava do apelido, e achava que era uma forma carinhosa de chamá-lo. Caminhou ainda um pouco sonâmbulo até chegar ao banheiro, ligou a torneira da pia, a água começou a escorrer, gélida como um cubo de gelo. Baixinho lavou o rosto e, aos poucos, foi acordando. Olhou-se no espelho e, vendo seu rosto desbotado pelo tempo, a dúvida voltou a questionar seu intelecto. O que havia acontecido com ele? Realmente Francisco não sabia. Talvez tivesse sonhado com algo que não se lembrava, alguma coisa importante que mudaria sua vida! Poderia ser, mas o que comprovaria isso. Assim, em vagos pensamentos, saiu para caminhar na rua, a fim de se distrair um pouco...
Na rua da Aurora, onde morava, todos o conheciam e o cumprimentavam.
- Bom dia Baixinho, como dormiu essa noite? – perguntou Luiz, jardineiro há anos da casa vizinha, que conhecia o garoto desde a tenra infância.
- Dormi bem, mas algo me aconteceu e não sei dizer o que! – respondeu Francisco.
- Como assim, não sabe o que aconteceu?
Francisco caminhava tão no mundo da lua que nem sequer ouviu a segunda pergunta do jardineiro. De repente, lembrou-se de Carlota, uma namoradinha que teve na infância, nos tempos idos de colégio. Baixinho era apaixonado por Carlotinha, era assim que a chamavam. Por onde andaria ela? Há mais de trinta anos que não a via. Foi então que se lembrou, como num passe de mágicas, que havia sonhado com a menina. Menina sim, pois no sonho, ele era menino também.
Carlotinha também pensava no namorado de infância todos os dias. Ela sempre acreditou que o primeiro amor marca para sempre a vida das pessoas, e que algo sobrenatural uniam suas almas pela eternidade. Carlotinha era linda, branca como as nuvens e seus olhos se destacavam em seu rosto, pois pareciam duas jabuticabas maduras e de tão negros que eram, às vezes, tornava-se impossível ver-lhes a menina dos olhos. Era meiga, e quando sentia-se envergonhada, sua face se avermelhava, demonstrando aquilo que sentia. Era o tipo de garota que todos os rapazes de apaixonavam e tida como a mais linda do colégio. E isso não era sem sentido, pois Carlotinha havia ganhado vários concursos de beleza e o primeiro havia ocorrido na própria escola. Lembrava-se perfeitamente daquele dia. Colocou seu melhor vestido que possuía uma fita circulando toda a cintura. Sua mãe, dona Joana, a ajudara com o laço que pendia pela perna e chegava até próximo ao joelho. Os julgadores do concurso seriam vários alunos, pré-escolhidos por votação e que elegeriam, também por votação, a mais bela do colégio. Chegou o momento final do concurso, e Carlotinha estava empatada com uma amiga sua, Virgínia, oito a oito e coube ao seu namoradinho de infância, ao Baixinho, dar o veredicto final. Ele votou em Carlotinha, a menina que amava em segredo. Ela foi sagrada então, princesa do colégio e como agradecimento ao garoto que havia lhe dado o último voto, deu-lhe um selinho às escondidas e depois disso passaram a se dizer namorados.
A menina também não sabia o que havia lhe acontecido, mas algo também estava mudado em seu ser, e de repente, começou pensar em Baixinho, com quem também havia sonhado, de uma maneira que nunca tinha pensado antes, e parecia que ele estava verdadeiramente presente ao seu lado. Lembrava-se do primeiro selinho, das brincadeiras no intervalo da aula, do dia em que Baixinho arrumou briga por conta dela com um garoto que era o dobro de seu tamanho, da flor que colheu no caminho da escola para casa e lhe deu... Essas lembranças voltaram de forma intensa, tão forte que decidiu tentar encontrá-lo. Mas por onde começaria a procurá-lo, não sabia e logo desanimou. Quis dormir e sonhar com o garoto novamente, para encontrá-lo em seus sonhos, fez isso e realmente ele se fez presente de novo.
Orgulho!!!
Mesmo não conseguindo dar minhas aulas ontem .... mesmo com toda aquela alegria e energia que me impediram de discursar sobre AS FERRAMENTAS DA INTERNET ( minha aula frustrada ), estou completamente....repleta de ORGULHO dessa turma!!! Parabéns a todos!!! E, claro, muito sucesso!!! E, se for possível, algumas vezes, se lembrem de seus mestres....e, se tornem melhores...Beijos
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Show
Para quem gosta de poesia em forma de música, no próximo dia 7 teremos o Show do Teatro Mágico no Campinas Hall.
"Nunca deixe de ouvir
com outros olhos" F.A.
www.oteatromagico.mus.br
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Leitura e escrita
A leitura alimenta a inteligência e retempera-a das fadigas do estudo, sem, contudo, pôr de lado o estudo. Não devemos limitar-nos nem só à escrita, nem só à leitura: uma diminui-nos as forças, esgota-nos (estou-me referindo ao trabalho da escrita), a outra amolece-nos e embota-nos a energia. Devemos alternar ambas as actividades, equilibrá-las, para que a pena venha a dar forma às ideias coligidas das leituras. Como soe dizer-se, devemos imitar as abelhas que deambulam pelas flores, escolhendo as mais apropriadas ao fabrico do mel e depois trabalham o material recolhido, distribuem-no pelos favos e, nas palavras do nosso Vergilio, o líquido mel acumulam, e fazem inchar os alvéolos de doce néctar. (...) Nós devemos imitar as abelhas, discriminar os elementos colhidos nas diversas leituras (pois a memória conserva-os melhor assim discriminados), e depois, aplicando-lhes toda a atenção, todas as faculdades da nossa inteligência, transformar num produto de sabor individual todos os vários sucos coligidos de modo a que, mesmo quando é visível a fonte donde cada elemento provém, ainda assim resulte um produto diferente daquele onde se inspirou. Um processo idêntico àquele que nós vemos a natureza operar no nosso corpo sem a mínima interferência da nossa parte (os alimentos que consumimos, enquanto se conservam inteiros e flutuam sólidos no estômago são para este um peso; mas quando se transformam, logo são assimilados e se tornam músculos e sangue), um processo idêntico, dizia eu, devemos operar nos alimentos da inteligência, sem permitir que as ideias recebidas se conservem tal qual, como corpos estranhos. Assimilemo-las; se assim não for, elas podem perdurar na memória, mas não penetram na inteligência. Demos-lhes a nossa total concordância, façamo-las nossas, tornemos um grande número de ideias num organismo único, tal como numa adição juntamos parcelas diferentes para obter um único total Que o nosso espírito faça a mesma coisa: mantenha ocultas as parcelas de que se serviu para exibir tão somente o resultado global obtido. Mesmo que seja visível em ti a semelhança com algum autor cuja admiração se gravou mais profundamente em ti, que essa semelhança seja a de um filho, não de uma estátua: a estátua é um objecto morto.
Séneca, in 'Cartas a Lucílio
Vida de Professora
Mario Quintana
agradecimento
Cordialmente
Noilson
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Boa tarde pessoas :)
Pelo visto o blog está caminhando mto bem ein..!! =)
Então, deixo aqui uma matéria sobre a área de atuação p/ profissinais de Letras. Para aqueles que não tem o sonho de serem professores, vai a dica!!
Segue o site: http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI3019742-EI11808,00-Letras.html
Até...
May
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ROMANTISMO
ROMANTISMO
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE A POESIA ROMÂNTICA DE ÁLVARES DE AZEVEDO E CASTRO ALVES.
INTRODUÇÃO
A ideologia romântica introduziu-se no Brasil em 1836, com a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves Dias e perdurou até 1881, com o surgimento de O Mulato,
de Aluísio Azevedo, iniciando reforma realista e naturalista em nossa letras.
O Romantismo apresenta como características gerais o anarquismo, o liberalismo, o sentimentalismo, o nacionalismo, através da poesia, do romance, do teatro e do jornalismo. Este movimento literário apresenta três momentos percorridos pela metamorfose romântica, também conhecidos como gerações:
1 – período de implantação e definição do novo credo cultural; representam-no Gonçalves Dias, na poesia, Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar, na prosa, e Martins Pena no teatro.
2 – período em que se instala a moda byroniana em poesia, com Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo e Fagundes Varela.
3 – equivalente às últimas décadas da época, em que se presencia a gestação do Realismo e, portanto, o desmoronar do Romantismo, com Castro Alves, na poesia, e Visconde de Taunay, na prosa.
Apresentaremos a seguir, as diferenças e semelhanças entre dois dos escritores mais significativos de nossa poesia romântica: Álvares de Azevedo e Castro Alves.
Estes autores pertencem a gerações diferentes do movimento literário - Romantismo. Discutiremos o contexto histórico de cada momento, as influências de outros autores nas obras desses poetas, estilo de linguagem e como desenvolvem os temas mulher e morte em suas obras.
ÁLVARES DE AZEVEDO
Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, a 12 de setembro de 1831. Em 1848, matricula-se no curso jurídico e trava amizade com Bernardo Guimarães, Aureliano Lessa e outros, que então constituíam a “Sociedade Epicuréia”, fundada em 1845 e destinada a repetir no Brasil a existência boêmia de Byron. Acometido de tuberculose, vem a falecer a 25 de abril de 1852.
O homem da segunda geração do Romantismo, fica no horizonte de dois mundos. Pela alma espiritual e livre participa do divino e aí reside sua grandeza, pelo corpo participa da natureza material e aí reside sua desgraça. Padece de indefinida nostalgia que se esconde atrás de separações da infância, do lar, da amada e da pátria.
Ao mesmo tempo, sente uma insuportável melancolia, um tédio pela vida e, por este mundo, que os cristãos também chamam de século, daí o “mal do século”. Há, na alma, um vazio que nada preenche.
A mulher apesar de endeusada, serve apenas de instrumento de elevação do homem. O amor acorda no coração a saudade do infinito, mas só a morte abre as portas do infinito. Enquanto dura a jornada obrigatória do homem neste mundo, só lhe aguarda o sofrimento, a tristeza e a dor que dá sentido à vida, purifica e educa.
Álvares de Azevedo sofre influência de Heine, Musset, Lamartine e principalmente de Lord Byron. Todos seus poemas transcritos apresentam o tema da morte, humor meio negro, cultivo das flores do tédio e amor que não se concretiza.
Em seu poema, Lembrança de morrer por exemplo, o poeta organiza o texto em torno da relação amor/morte, sendo a morte uma fonte de evasão para o amor e mulher idealizados. Estes elementos são claramente evidenciados na terceira e sétima estrofes.
[...]
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
[...]
[...]
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei...que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
[...]
O subjetivismo romântico se traduz linguisticamante na obra, pelo uso da primeira pessoa do singular, para expressão de sentimentos e emoções. A natureza é descrita com melancolia e tristeza; é sombria e escura. Ligada à idéia da morte, transparece sua antítese, a vida, que para o poeta é um tédio, solitária, pois não tem a amada.
[...]
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
[...]
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
- foi poeta – sonhou – e amou na vida.
[…]
Seus textos são nervosos, ágeis, ciclotímicos e com um vocabulário e um estilo nem sempre apurados, como aliás é típico do Romantismo. Perturbado pelo imaginário, o desejo que se apresenta nos poemas é oscilante, medroso, contido e tangenciando ao juvenil.
CASTRO ALVES
Antônio de Castro Alves nasceu a 14 de março de 1847, em uma fazenda no interior da Bahia. Em 1864 ingressa na Faculdade de Direito do Recife onde granjeia desde cedo notoriedade como poeta inflamado. Vai para São Paulo a fim de prosseguir o curso jurídico, porém continua a escrever. Fere o pé em uma caçada e é operado no Rio de Janeiro. De lá segue para a Bahia, já minado pela tuberculose, falece em 6 de julho de 1871. É conhecido como “poeta dos escravos”.
Esta geração apresenta um traço de união entre o Romantismo agonizante e o Parnasianismo emergente. As poesias são de cunho político e social. O romântico solidariariza-se com o universo e, desta confraternização deriva a atitude de simpatia por todos os seres, em especial, pela humanidade.
A relação entre o infinito e o indivíduo realiza-se pela mediação de entidades coletivas. A mais importante destas entidades é a nação que compreende um povo que se organiza politicamente num território. A nação só se completa com a constituição do Estado que conjuga povo e território sob a liderança de um governo.
Castro Alves foi o principal e mais popular representante do estilo romântico condoreiro (que predominou na poesia brasileira entre 1850 e 1870). Os poetas condoreiros foram influenciados diretamente pela poesia social de Vitor Hugo - o Condoreirismo é o hugoanismo brasileiro.
Em vários poemas de Espumas Flutuantes, principalmente os de temática existencial, evidencia-se ainda a influência do ultra-romantismo, de seu conterrâneo Junqueira Freire e Álvares de Azevedo.
No entanto, em seu poema Mocidade e Morte, o poeta expressa sua visão bem diferente da existência. Demonstra uma imensa paixão pelo mundo, e a vida é vista com otimismo e prazer.
[...]
Oh! Eu quero viver, beber perfumes perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’ alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares,
[...]
[...]
Morrer...quando este mundo é um paraíso,
E a alma um cisne de douradas plumas:
Não! O seio da amante é um lago virgem...
Quero boiar à tona das espumas.
[...]
Em Quando eu morrer, escrito em março de 1869, pouco antes de falecer, ele repudia a morte:
[...]
Quando eu morrer... não lancem meu cadáver No fosso de um sombrio cemitério... Odeio o mausoléu que espera o morto Como o viajante desse hotel funéreo
[...]
Em "Adeus" de Teresa, o poeta desenvolve os temas amor e mulher demonstrando intensidade na expressão do sentimento e da experiência amorosa realizada também no plano físico, enquanto desejo e envolvimento sentimental e carnal. Sua amada é concreta, existe e não é fruto da imaginação.
[...]
Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus...
Era eu... Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa...
E ela entre beijos murmurou-me: "Adeus!"
[...]
Em seus textos, Castro Alves, a poesia social é caracterizada pelo discurso retórico, declamativo, uso exagerado de hipérboles e antíteses, acúmulo sucessivo de metáforas. A poesia lírico-amorosa é muitas vezes de fundo autobiográfico.
O DESENVOLVIMENTO DOS TEMAS MULHER E MORTE NAS OBRAS DE ÁLVARES DE AZEVEDO E CASTRO ALVES
Observamos nos trechos extraídos de obras dos autores acima citados que, apesar de pertenceram a gerações do Romantismo com contextos históricos e características diferentes, apresentaram poemas em que temas iguais foram desenvolvidos. Analisaremos a seguir como estes poetas expressaram suas visões sobre a mulher a e morte em seus textos.
Para Álvares de Azevedo, a mulher ora se mostra, ora se esconde. O sonho e a fantasia se misturam principalmente através do jogo metafórico na erotização da mulher. A mulher sensualizada é apresentada sempre através das metáforas sonho, fantasia, nuvens. É portanto, idealizada e distante.
A morte é solução para todos os problemas, pois liberta o homem da prisão da carne e livra-o deste exílio. É a recompensa da vida. Deixa registrada a sua incapacidade de adaptação ao mundo real e sua capacidade de elevar-se a outras esferas através do sonho e da fantasia para, por fim, refugiar-se na morte, certo de aí encontrar a paz tão almejada.
Em Castro Alves, a mulher é descrita com vigor, desejo e sensualidade, através de metáforas da natureza. A amada é real, de carne e osso e a paixão envolve e motiva o poeta a traduzir o relacionamento amoroso em versos. Essa visão pode ser classificada não só como sentimental, mas também como sensual, entendida como uma poesia que apela aos sentidos (sensorial).
A morte não é o escape, a solução para a dor vivente, e sim o fim do movimento e da alegria de viver. É portanto uma ameça, pois afasta o morto do calor dos sentimentos da vida e viver é “glória!”, “amor!”, “anelos!”.
Cydy
BIBLIOGRAFIA
Livros
BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira, 16 ed. Bertrand Brasil, 1995.
MOISÉS, Massaud. Literatura Brasileira através dos textos, 22 ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
TRINGALI, Dante. Escolas Literárias, 1 reimpressão, São Paulo: Musa, 2002.
Sites
MEDITE E MUDE.
Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia ele recebeu um saco de pregos e uma placa de madeira. O pai disse a ele que martelasse um prego na tabua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tabua. Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o numero de pregos martelados por dia foi diminuindo gradativamente. Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ir todos os dias pregar vários pregos na placa de madeira.
Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma. Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros. O pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos e a trouxesse para ele. O garoto, então, trouxe a placa de madeira já sem os pregos, e a entregou a seu pai.
Ele disse: “você está de3 parabéns meu filho, mas de uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tabua. Ela nunca mais será como antes”. Quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas como essas. Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retira – La. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.
Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma física. Amigos são como jóias raras. Eles te fazem sorrir e te encorajam para alcançar o sucesso. Eles te emprestam o ombro, compartilham dos momentos de alegria e sempre querem ter seus corações aberto para você.
Envie este texto para todos que você considerar seu amigo (a), mesmo que isso signifique enviar de volta para a pessoa de quem você recebeu a mensagem. Se esta mensagem voltar para você, saberá que tem uma porção de amigos.
“Eu considero você um amigo (a) e me sinto honrado (a) por isso, e me desculpe se eu já deixei alguma marca na sua tábua”.
CYDY
Olá pessoas!
Quero mandar um salve, para a professora Sílvia, organizadora deste blog, que já está bombando, um salve para o meu orientador de TCC professor Pedro, e um salve para toda turma do 6º semestre de Letras da FAC III.
Nos relatórios de estágio é impossível não lembrar de Paulo Freire.
"Devemos compreender de modo dialético a relação entre a educação sistemática e a mudança social, a transformação política da sociedade.
Os probelmas da escola estão profundamennte enraizados nas condições globais da sociedade". Paulo Freire ( Medo e Ousadia, 1987)
Abraços Rosana
domingo, 25 de outubro de 2009
Boa noite!!!
Quantas boas indicações!!! O file realmente é ótimo!! Eu tenho!! Quem quiser assistir, é só pedir!! As dicas da TV Cultura tanbém são excelentes!! Percebem como a mídia e a tecnologia podem nos ajudar?? Ajudar a partilhar, a inovar, a transformar! É um caminho sem volta e, por esse motivo temos que nos atualizar e buscar desvendar muitos mistérios que nossa vida produz no dia a dia!! Boa semana a todos!! E, claro, continuem postando e participando!! Parabéns a todos vocês, pois são realmente especiais!! BJSSS
Oi Pessoal!!!!!
"Não sou mestre de modo algum, nem quero que me tirem esta grande liberdade que é estar sempre aprendendo, renovando-me". (Gilberto Freyre)
Assim como ele, não quero jamais envelhecer na minha docência. Quero estar sempre aprendendo, trocando, mediando...
Beijos
Vanilda
Bom, hoje eu quero indicar pra vocês um filme que eu assisti e gostei muito, pois ilustra bem as situações que podemos encontrar em sala de aula e sugere dicas de como poderemos lidar, por exemplo, com a indisciplina dos alunos e o preconceito racial. Trata-se do filme "Entre os muros da escola". É interessante saber que o ator François Bégaudeau, na vida real é professor e atuou no filme com mais duas atrizes que são suas alunas. Então, pessoal, assistam, vocês vão gostar muito.
Abraços.
sábado, 24 de outubro de 2009
Dicas de programas da TV Cultura
- Entrelinhas, aos domingos (21h30);
- Nossa Língua Portuguesa, com o prof. Pasquale, às segundas-feiras (19h30), às quartas-feiras (02h30) e aos sábados (8h30);
- Almanaque Educação, às terças-feiras (19h30) e aos sábados (11h);
- Campus, aos sábados (9h30);
- Educação & Trabalho, aos sábados (10h30);
- Profissão Professor, aos sábados (10h).
Quem se lembra????
Daiane Durães
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Good Night People!!!!
Deixo aqui uma dica de um site de inglês que adoro!! Tem exercícios, jogos (educativos, claro!), cards, muitos links interessantes e muito mais.
Espero que gostem e aproveitem.
Bjss
Bom final de semana.
http://www.inglesonline.com.br/category/lesson-plans-worksheets/
Economia
Devido a estabilização econômica acentuada a partir dos anos setenta, um fenômeno de arrocho salarial começou a ser percebido no cenário social brasileiro.
Outro fator foi o emprego que foi diminuído consideravelmente, principalmente com o advento da tecnologia, em que máquinas sofisticadas de última geração, tem substituído cada vez mais a mão de obra de milhões de trabalhadores na indústria.
Um problema não se encerra por ai; desde aquela época tem sido grande o crescimento demográfico populacional, apesar das muitas campanhas pró-controle de natalidade promovidas nos últimos anos. Portanto ainda que alguém tente explicar que muito antes deste período já eram evidentes os problemas sociais em nosso país, e cite para isto, o exemplo do livro “Vidas Secas” de autoria de Graciliano Ramos, todavia não impede de inferir que os tempos pós-modernos estejam num patamar um pouco pior.
Sabe-se muito bem que atualmente a vida do homem está ligada diretamente ao fator econômico caracterizado por incertezas, acentuados prejuízos e medos. O resultado evidencia-se sobre toda a sorte de bens e serviços, como por exemplo: Aumento de preços, desequilíbrio na distribuição de renda, favorecimento da corrupção, bloqueio no desenvolvimento, complicações nos sistemas administrativos tanto privados como públicos e assim sucessivamente, os quais deixam o povo aflito.
Já que a economia está presente em todos os setores, a educação não fica de fora. É necessário dinheiro para comprar materiais escolares, ir a escola, construir a escola, pagar as despesas da escola, pagar os professores da escola e demais funcionários... E qual é o maior problema? Falta dinheiro? Falta profissionais? Baixos salários?
Percebe-se que quando fatores econômicos invadem o coração humano o desvirtua a ponto de praticamente sua vida existir em função do dinheiro. Ninguém entende ninguém e o lançar a culpa nas costas dos outros é uma característica clássica das pessoas, que assim se comportam; tudo em nome do dinheiro e não importa o próximo, o semelhante - o importa é que o dinheiro esteja em evidência.
Quando se retoma o quarto parágrafo deste texto não é possível imaginar que o legado deixado por toda a história da humanidade foi simplesmente esse sistema tão opressor e ganancioso, não é possível existir um desenvolvimento humano dessa forma. Existe um versículo bíblico que diz: “Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e a peita corrompe o coração”. Eclesiastes capítulo 7 versículo 7.
Entretanto o que deve prevalecer é o amor primeiro a Deus e também ao próximo e nada de economia nestes exercícios!
Campinas, 23/10/2009
Boa tarde galerinha!!
É isso.
Para aqueles que se interessarem em fazer pós em educação infantil, temos este curso em umas das unidades do grupo Anhanguera. A unidade de Valinhos oferece o curso!! Para mais informações, só acessar o site
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Boa noite.....bom dia!!!
Beijos e divirtam-se....
Sílvia