sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Economia

Devido a estabilização econômica acentuada a partir dos anos setenta, um fenômeno de arrocho salarial começou a ser percebido no cenário social brasileiro.

Outro fator foi o emprego que foi diminuído consideravelmente, principalmente com o advento da tecnologia, em que máquinas sofisticadas de última geração, tem substituído cada vez mais a mão de obra de milhões de trabalhadores na indústria.

Um problema não se encerra por ai; desde aquela época tem sido grande o crescimento demográfico populacional, apesar das muitas campanhas pró-controle de natalidade promovidas nos últimos anos. Portanto ainda que alguém tente explicar que muito antes deste período já eram evidentes os problemas sociais em nosso país, e cite para isto, o exemplo do livro “Vidas Secas” de autoria de Graciliano Ramos, todavia não impede de inferir que os tempos pós-modernos estejam num patamar um pouco pior.

Sabe-se muito bem que atualmente a vida do homem está ligada diretamente ao fator econômico caracterizado por incertezas, acentuados prejuízos e medos. O resultado evidencia-se sobre toda a sorte de bens e serviços, como por exemplo: Aumento de preços, desequilíbrio na distribuição de renda, favorecimento da corrupção, bloqueio no desenvolvimento, complicações nos sistemas administrativos tanto privados como públicos e assim sucessivamente, os quais deixam o povo aflito.

Já que a economia está presente em todos os setores, a educação não fica de fora. É necessário dinheiro para comprar materiais escolares, ir a escola, construir a escola, pagar as despesas da escola, pagar os professores da escola e demais funcionários... E qual é o maior problema? Falta dinheiro? Falta profissionais? Baixos salários?

Percebe-se que quando fatores econômicos invadem o coração humano o desvirtua a ponto de praticamente sua vida existir em função do dinheiro. Ninguém entende ninguém e o lançar a culpa nas costas dos outros é uma característica clássica das pessoas, que assim se comportam; tudo em nome do dinheiro e não importa o próximo, o semelhante - o importa é que o dinheiro esteja em evidência.

Quando se retoma o quarto parágrafo deste texto não é possível imaginar que o legado deixado por toda a história da humanidade foi simplesmente esse sistema tão opressor e ganancioso, não é possível existir um desenvolvimento humano dessa forma. Existe um versículo bíblico que diz: “Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e a peita corrompe o coração”. Eclesiastes capítulo 7 versículo 7.

Entretanto o que deve prevalecer é o amor primeiro a Deus e também ao próximo e nada de economia nestes exercícios!

Campinas, 23/10/2009

Leandro Rodrigues Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário